"Devido ao constante movimento dos astros no céu, as relações entre os dois círculos, o cósmico e o individual, estão se modificando constantemente. Os centros de energia do círculo cósmico - as constelações, as estrelas fixas e os planetas - e os centros ocultos de poder do círculo individual partem dos padrões idênticos que tinham na hora do nascimento. Depois de transcorrido certo tempo, esses padrões de força dentro desses dois círculos podem aproximar-se outra vez. Por essa razão, na vida de cada pessoa há relacionamentos favoráveis e harmoniosos em certas épocas e relacionamentos desfavoráveis e desarmônicos em outras. Como resultado disso, as pessoas algumas vezes revelam qualidades harmoniosas e positivas, e em outras ocasiões suas qualidades são desarmoniosas e negativas. E, uma vez que o destino é o reflexo do caráter da pessoa e o resultado de suas ações, sua vida assume ciclos favoráveis e desfavoráveis, conforme a ocasião.
Todas as formas de vida estão sujeitas a essas forças, e unicamente uma criatura tem a possibilidade de governar todas essas energias e forças que atuam por todo o universo, dentro do seu próprio ser e dentro do seu próprio destino. Essa criatura que tem a habilidade de controlar essas forças à sua vontade é o homem. Mas ele apenas pode controlar essas forças quando está consciente de sua existência, quando as reconhece em si mesmo e quando consegue dominá-las! Enquanto o homem não reconhece essas energias em si mesmo, ele fica à sua mercê, na mesma medida em que todas as outras formas inconscientes de vida estão diretamente em contato com todas essas forças criativas e são controladas às cegas por elas. Somente o ser humano que atingiu a habilidade de autoreconhecimento está apto a elevar sua consciência acima dessas forças. Em vez de ficar sob seu jugo de modo inconsciente, ele é capaz de controlá-las ou transmiti-las de forma inteiramente transmudada e diferente. Quando o homem pode transmutar as forças criativas que atuam em seu íntimo, é capaz de modificar as forças que influenciam seu destino, portanto, de controlar o próprio destino. (Elisabeth Haich - Iniciação)
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