quinta-feira, 3 de junho de 2010

AS QUATRO MANEIRAS PELAS QUAIS PLUTÃO AFETA A EVOLUÇÃO NAS NOSSAS VIDAS

As quatro maneiras fundamentais pelas quais Plutão afeta o processo evolutivo são as seguintes:
1. Produzindo choques emocionais nos quais algum padrão de comportamento, ou situação de vida, é removido à força da nossa vida. Este processo está associado à mudança cataclísmica e produz um "salto" evolutivo. Esta situação sempre ocorre quando temos resistido de tal modo às forças evolutivas cumulativas que este efeito precisa ocorrer a fim de executar o desenvolvimento necessário. Um exemplo clássico é Nixon e o caso Watergate.
2. Criando uma situação na qual formamos um relacionamento com uma coisa que percebemos precisar. Esta "coisa" pode ser qualquer uma: um novo amigo, um novo amor, um conjunto de conhecimentos contido num livro ou seminário, o início de uma nova meta, e assim por diante. A questão aqui é que ao formarmos um relacionamento com algo que simboliza aquilo que julgamos precisar, um processo evolutivo tem lugar. Aquilo que julgamos precisar subentende alguma coisa que ainda não possuímos. Ao formamos um relacionamento com aquela "coisa" nós nos tomamos aquilo que precisamos. O processo psicológico envolvido aqui é o da osmose (Plutão). Quando formamos o relacionamento, absorvemos em nós aquilo que precisamos. Eis um simples exemplo desse processo: você está agora lendo este livro que comprou por ter uma aplicação prática ou por ter lhe parecido interessante. Talvez o título tenha despertado sua curiosidade. Talvez você tenha achado que iria aprender algo que queria aprender. Além deste livro, a astrologia em si, como assunto, teria descrito isso para você. Ao formar um relacionamento com a astrologia ou com este livro, através do processo da osmose, você aprendeu algo que não sabia antes. Ao formar o relacionamento, suas limitações pessoais, sua realidade existente (sua definição e seu conceito de si mesmo), foram encontradas. Os relacionamentos que formamos dessa maneira nos ajudam a trans-mutar-nos, transformar-nos, crescermos e evoluirmos além das limitações existentes alcançando novos níveis de consciência e de autodefinição. Este processo está associado à mudança não cataclísmica; à evolução lenta porém progressiva.
3. Produzindo ou criando situações em nossas vidas nas quais nos tornamos conscientes de alguma fonte externa ou interna de estagnação ou limitação que bloqueia o desenvolvimento ulterior. Este processo é bastante diferente do de número dois, que não envolve qualquer crise particular. Trata-se de um crescimento simples, porém constante. A condição com a qual estamos lidando no processo número três inclui os ciclos ou épocas em que nos tomamos conscientes de um bloqueio interno ou externo que impede o desenvolvimento, e precisamos encontrar a origem do bloqueio. Este processo subentende uma crise com diferentes graus de magnitude. O fato de existir uma consciência do bloqueio não implica ou significa que exista uma consciência da origem ou da fonte no qual ele se fundamenta. É precisamente esta falta de consciência que produz a crise. Este processo pode ter o efeito de mobilizar toda a nossa atenção concentrando-a no bloqueio. Este foco de atenção pode ser tão intenso que tudo o mais na nossa vida é excluído até descobrirmos a origem do bloqueio. Este processo é extremamente semelhante ao do vulcão adormecido que de repente entra em erupção. Em algum ponto ocorrerá uma erupção que tem o efeito de transformar o vulcão e seus arredores. Analogamente, o constante acúmulo de pressão e a singularidade da atenção e do foco de consciência, produzem uma erupção do conteúdo do subconsciente lançando-o na nossa consciência subjetiva. Tomamos consciência, através do conhecimento gerado pela erupção, de qual é o bloqueio. Quando isto ocorre, nós evoluímos porque a origem do bloqueio foi removida. Passamos então a viver de uma maneira nova e transformada por causa dessa evolução cataclísmica.
4. Produzindo ou criando uma situação na qual nos tornamos conscientes de uma nova capacidade ou aptidão até então latente ou adormecida. Este processo é desencadeado, em vários pontos da nossa vida, através de condições internas ou externas que dão origem a um novo impulso, idéia, pensamento ou desejo. O processo de pôr em prática ou desenvolver a nova capacidade cria um efeito evolutivo ou de crescimento. Eis um exemplo simples: o presidente Carter conscientizou-se do seu desejo e percebeu a capacidade de ser presidente quando Plutão transitava o seu Sol em Libra na Décima Segunda Casa. O processo de satisfazer ou tornar real aquele desejo e aquela capacidade certamente produziu nele o desenvolvimento e a evolução pessoal. O processo está associado à mudança não cataclísmica porém requer perseverança e força de vontade para pôr em prática a aptidão percebida.
E importante salientar que esses quatro processos não ocorrem necessariamente como experiências isoladas ou separadas. Um processo pode desencadear ou conduzir a um outro. Um indivíduo pode, por exemplo, torna-se consciente de uma aptidão ou capacidade latente num determinado momento crítico da sua vida. Esta consciência poderá então ser responsável pela descoberta de um bloqueio numa área correlata que poderão então conduzir a uma crise que força a remoção ou a metamorfose desse bloqueio.
As três possíveis reações às necessidades evolutivas e Kármicas descritas anteriormente estão estreitamente ligadas a essas quatro maneiras pelas quais Plutão afeta ou estimula nossas condições evolutivas. Considere, por exemplo, um indivíduo que tenha Plutão em aspecto com todos os outros planetas e que tenha a reação de resistir ao crescimento, à mudança e às condições evolutivas da sua vida. Esta reação poderia claramente "predispor" o indivíduo para o processo evolutivo descrito na condição número um: choques emocionais que conduzem à remoção forçada de padrões ou associações de comportamento, e que como resultado ocasionam um salto evolutivo em virtude da remoção forçada.
Todos temos que tomar decisões na vida. Estas decisões se refletem nos nossos desejos. Os desejos refletem nosso estado evolutivo. A responsabilidade por essas condições é totalmente nossa. Não existem "vítimas". Nixon não foi uma vítima. A situação e a experiência da sua vida refletiam sua condição, suas necessidades e suas lições evolutivas. O mesmo é verdadeiro a respeito de todos nós.
A avaliação da condição evolutiva geral de um indivíduo bem como sua maneira de reagir ao processo evolutivo precisam ser relacionadas com o contexto sócio/político do indivíduo. Esta ponderação sociológica é importante porque os fatores ambientais condicionam a maneira como percebemos a nós mesmo e à vida em geral. Para compreender melhor a condição Kármica, deveríamos determinar por que o indivíduo escolhe o meio em que vive, e por que razões. (O Livro de Plutão - A Jornada Evolutiva da Alma - Jeff Green)

O grande enigma...

Desde a mais remota antiguidade, o homem já voltava sua cabeça para cima a fim de admirar a beleza das estrelas, e pensava: Que mistérios elas devem esconder? Seria pretensão de nossa parte achar que estamos sózinhos no Universo e pensar que os corpos celestes foram criados apenas para deleitar nossa visão. Através do estudo de cada um deles e da forma com que nos influenciam individualmente é que poderemos entender um pouco melhor a humanidade. Sabendo quando e como teremos condições de escolher o melhor desfecho de nossas ações.